À medida que entramos em 2022, a indústria de gestão de activos físicos atingiu um valor recorde de 126 mil milhões de dólares. A contínua volatilidade do mercado tem assustado muitos investidores. No entanto, o sector cresceu pelo terceiro ano consecutivo, o que sugere que ainda existem muitas oportunidades para aqueles que sabem onde procurar.
As empresas de gestão de activos físicos estão a recorrer a estratégias de dados inovadoras, a novas formas de comunicação e divulgação de informações e a um maior enfoque na transformação digital. Por outro lado, estão também a preparar-se para enfrentar uma série de mudanças generalizadas, impulsionadas por um maior enfoque na transparência ESG, melhor acessibilidade do sector e maior personalização.
Para o efeito, identifiquei 4 tendências que terão impacto na indústria de Gestão de Ativos em 2023.
1. Forte estratégia baseada em dados
Os gestores estão a recorrer a tecnologias avançadas de análise e aprendizagem automática para os ajudar a analisar os dados. Isto permite-lhes acompanhar a concorrência, compreender melhor os seus clientes e os seus comportamentos, e tomar decisões baseadas em dados que podem melhorar o desempenho e os resultados.
2. Relatórios ESG
A sustentabilidade já não é uma preocupação de nicho; é transversal a todos os sectores do atual ecossistema organizacional. Os investidores querem saber, mais do que nunca, que o seu dinheiro está a ser investido em empresas e indústrias que estão empenhadas em ter um impacto positivo no ambiente e na sociedade. Isto deve-se ao facto de os relatórios ESG (ambientais, sociais e de governação) se terem tornado obrigatórios para as empresas cotadas em bolsa e de os gestores de activos físicos estarem a seguir o exemplo, proporcionando uma maior transparência e provas sobre ESG nas carteiras dos seus clientes.
As partes interessadas querem, em última análise, que as empresas sejam genuínas quanto às suas acções e aos progressos que estão a fazer. O greenwashing e a desonestidade geral em relação às questões ambientais, sociais e de governação empresarial (ESG) podem colocar as empresas numa posição de risco, potencialmente perdendo clientes e reduzindo o acesso ao financiamento.
Quase 8 em cada 10 investidores da geração do milénio consideram que as questões ambientais, sociais e de governação são a sua principal prioridade quando analisam oportunidades de investimento. De facto, consideram que as questões ambientais, sociais e de governação são mais importantes do que a própria rendibilidade.
3. Transformação digital
Os gestores de activos físicos estão cada vez mais concentrados na transformação digital. Isto significa automatizar processos manuais, adotar inteligência artificial (IA) e utilizar tecnologias baseadas na nuvem para melhorar a eficiência e a conformidade. A transformação digital não é um conceito novo, mas a
A pandemia colocou-a no topo da agenda da grande maioria das empresas de gestão de activos físicos. A necessidade de apoiar o teletrabalho e de satisfazer as crescentes exigências dos investidores com conhecimentos digitais levou a que as empresas tivessem de investir na transformação digital a um ritmo acelerado.
4. Estratégias de retenção de talentos
No sector das tecnologias da informação, as empresas lutam para reter os seus talentos e as empresas de gestão de activos físicos não são exceção. As excelentes condições de trabalho que as empresas fintech e outras organizações de serviços financeiros oferecem aos potenciais empregados estão a revelar-se extremamente difíceis de competir para os gestores de activos físicos.
Para combater estas condições, os gestores de activos físicos estão a voltar-se para modelos de trabalho mais ágeis, oferecendo maior flexibilidade em termos de horários e locais de trabalho. Estão também a procurar formas de melhorar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e a oferecer mais oportunidades de desenvolvimento profissional.
A sociedade está a evoluir e a mudar a uma velocidade vertiginosa, pelo que é essencial que as empresas de gestão de activos físicos se mantenham a par das últimas tendências, de modo a poderem adaptar-se rapidamente às novas realidades do mercado e às necessidades dos seus clientes, para não serem ultrapassadas pela concorrência.
Fonte:Diário de Notícias
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