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O ano de 2024, já consideardo como o mais quente alguma vez registado, foi pautado por rápidas transformações no universo da sustentabilidade, com algumas tendências a ganhar força e a consolidar-se como pilares do futuro. Se a tecnologia e a digitalização continuaram a marcar presença, com destaque para a inteligência artificial e a crescente pressão sobre os data centers e a sua pegada energética, o grande tema de 2024 foi, sem dúvida, a necessidade de transformar também a nossa forma de trabalhar e de consumir. O foco na transição energética não se limitou às inovações tecnológicas, mas destacou a importância da mudança comportamental, tanto nas empresas como nos consumidores.
Com a chegada de 2025, a sustentabilidade e a digitalização vão continuar a redefinir as operações empresariais e a gestão de ativos. Com as exigências regulamentares a aumentar e as expectativas dos consumidores a evoluírem, as empresas precisam de se posicionar como líderes em práticas responsáveis e eficientes. A Nextbitt, como especialista em Enterprise Asset Management (EAM), Environmental Management Systems (EMS) e Energy Management Systems (EnMS), apresenta as tendências que irão moldar o futuro destas áreas cruciais.
A modernização das infraestruturas energéticas, suportada pela inteligência artificial (IA), está a transformar a gestão de energia. Sistemas digitalizados permitem uma distribuição mais eficiente e fiável, sendo esta uma prioridade para as empresas que procuram aumentar a sua resiliência energética. Além disso, a integração de dados em tempo real nas redes energéticas permite prever picos de consumo e gerir melhor a distribuição, minimizando desperdícios e otimizando custos.
As smart grids (redes inteligentes) desempenham um papel fundamental nesta transformação. Estas redes utilizam sensores avançados e algoritmos preditivos para ajustar automaticamente a distribuição de energia com base na procura, reduzindo perdas e melhorando a sustentabilidade geral do sistema.
Os modelos de negócio circulares estão a ganhar tração, focando-se na redução de resíduos e maximização dos recursos.
A crescente produção de resíduos eletrónicos, com uma previsão das Nações Unidas de alcançar 82 milhões de toneladas até 2030 (um aumento de 33% face a 2022), e com apenas uma pequena parte sendo devidamente recolhida e reciclada, está a impulsionar a adoção de estratégias mais sustentáveis.
Soluções como reutilização de componentes, design modular e reparação em vez de substituição vão a tornar-se cruciais. A adoção de tecnologias que facilitem o rastreamento de materiais também é uma tendência em crescimento. Além disso, as empresas estão a investir em plataformas digitais que permitem rastrear o ciclo de vida completo de um produto. Estas ferramentas fornecem insights sobre a origem dos materiais, o impacto ambiental da produção e opções para reutilização ou reciclagem.
Prevê-se que os investimentos globais em tecnologias de energia limpa observem um crescimento considerável nos próximos anos. Este foco em inovação sustentável será essencial para enfrentar os desafios ambientais e criar vantagens competitivas duradouras. Tecnologias emergentes como o hidrogénio verde, baterias de longa duração e processos de captura de carbono estão já a mudar o panorama industrial e energético.
Diversas empresas líderes, bem como orgãos da administração pública, estão a apostar em novos modelos de negócio, como contratos de desempenho energético (EPCs), que vinculam os fornecedores de tecnologia ao desempenho sustentável a longo prazo.
A IA está a redefinir a forma como as empresas abordam a sustentabilidade. Desde automatizar relatórios complexos até melhorar a qualidade dos dados, a IA facilita o cumprimento de regulamentações rigorosas, como a Diretiva de Relato de Sustentabilidade Corporativa da UE (CSRD). Além disso, os algoritmos de IA ajudam a prever impactos ambientais, permitindo ajustes proativos em processos industriais e na cadeia de abastecimento.
Um exemplo prático é o uso de IA para monitorizar a saúde de ativos críticos em tempo real. Isto não só prolonga a vida útil dos equipamentos, como também minimiza interrupções operacionais e desperdícios associados a manutenções desnecessárias.
As empresas estão a substituir iniciativas isoladas por soluções integradas e de alto impacto. Este movimento permite alinhar esforços sustentáveis com objetivos estratégicos, maximizando resultados positivos para o negócio e para o ambiente. A Nextbitt disponibiliza ferramentas que centralizam dados e apresentam insights acionáveis para melhorar o desempenho sustentável das organizações.
A colaboração intersectorial também está a ganhar relevância. Segundo um relatório da McKinsey & Company, as parcerias público-privadas-filantropia (4 P’s: public-private-philantropy partnerships) estão a emergir como um modelo eficaz para enfrentar desafios globais complexos, como as alterações climáticas e a escassez de recursos.
As plataformas na nuvem estão a ganhar popularidade devido à sua escalabilidade e integração com outros sistemas empresariais. Estas soluções permitem monitorização em tempo real e intervenções rápidas, reduzindo custos e melhorando a eficiência. A flexibilidade oferecida pela nuvem também facilita atualizações constantes, garantindo que as empresas se mantêm na vanguarda tecnológica.
Com a evolução das plataformas EAM, as empresas estão a incorporar análises preditivas, que utilizam dados históricos e atuais para prever falhas e otimizar a manutenção dos ativos. Isto não só reduz os custos operacionais, como também melhora a sustentabilidade geral.
A sustentabilidade está no centro da gestão de ativos, com diversas empresas a investir em tecnologias mais ecológicas. Desde equipamentos mais eficientes até à redução do desperdício, a gestão de ativos desempenha um papel crítico na redução da pegada ambiental. Por exemplo, sensores IoT instalados nos equipamentos ajudam a prever falhas e a evitar manutenções desnecessárias, reduzindo o consumo de recursos.
A utilização de materiais reciclados e de baixo impacto ambiental em novos ativos também está a ganhar destaque. Esta abordagem reduz significativamente as emissões associadas à produção e transporte de novos equipamentos.
O software de ESG tornou-se essencial para medir e reportar o desempenho ambiental, social e de governança. Estas ferramentas eliminam grande parte do esforço manual, permitindo que as empresas se concentrem em estratégias de longo prazo. Além disso, a integração com outras plataformas de gestão empresarial permite uma visão mais abrangente do impacto global da organização.
O desenvolvimento de dashboards personalizados para monitorização de KPIs (indicadores-chave de desempenho) está a ajudar as empresas a traduzir dados complexos em insights acionáveis, melhorando a tomada de decisão estratégica.
A Nextbitt desenvolveu o conceito de Centro de Comando Operacional para a Sustentabilidade, que centraliza a monitorização de dados críticos, permitindo decisões estratégicas em tempo real. Este centro não é um espaço físico, mas sim um sistema integrado de ferramentas digitais que fornece uma visão holística e precisa do desempenho sustentável das organizações.
Com este conceito, as empresas podem:
A centralização de dados num único sistema aumenta a transparência e facilita a comunicação com stakeholders, criando uma base sólida para relatórios de sustentabilidade e auditorias externas.
Medir as emissões do Scope 3 é vital para entender o impacto total da cadeia de valor. Contudo, representa um dos maiores desafios devido à complexidade da recolha de dados de fornecedores. A Nextbitt oferece metodologias avançadas para calcular estas emissões, combinando tecnologia de ponta e consultoria especializada para garantir precisão e relevância.
Ferramentas específicas ajudam a mapear as emissões indiretas associadas a transporte, matérias-primas e outros fatores críticos. A análise detalhada do Scope 3 permite às empresas identificar áreas de intervenção prioritária, promovendo uma redução significativa do impacto ambiental.
Além disso, medir o Scope 3 contribui para a criação de cadeias de abastecimento mais sustentáveis, incentivando os fornecedores a adotarem práticas ambientalmente responsáveis.
A medição contínua dos dados de sustentabilidade permite:
A monitorização regular também capacita as empresas a responderem rapidamente a alterações nas regulamentações, mantendo-se competitivas num mercado em constante mudança. Além disso, a medição frequente de indicadores ambientais como a pegada de carbono reforça a credibilidade das iniciativas sustentáveis e facilita a obtenção de certificações reconhecidas internacionalmente.
A transparência gerada pela medição regular aumenta a confiança dos investidores e consumidores, tornando-se um diferencial competitivo para as empresas.
Com a chegada de 2025, a adoção de práticas inovadoras e sustentáveis torna-se essencial. A Nextbitt continua a estar na vanguarda, oferecendo soluções que integram tecnologia, sustentabilidade e eficiência operacional. As empresas que abraçarem estas tendências estarão melhor preparadas para enfrentar os desafios futuros e gerar valor a longo prazo.
A implementação de tecnologias emergentes e a centralização dos dados de sustentabilidade são passos fundamentais para as empresas que pretendem não só cumprir com as regulamentações, mas também destacar-se como líderes de mercado, podendo assim não só otimizar processos, mas também melhorar a transparência e a rastreabilidade das suas ações, algo cada vez mais valorizado pelos consumidores e reguladores.
A Nextbitt, ao oferecer soluções personalizadas e avançadas, está preparada para apoiar as empresas na implementação dessas mudanças, ajudando-as a concretizar a sua transformação sustentável de forma eficiente e eficaz. O futuro pertence àqueles que abraçam a inovação com responsabilidade, e as empresas que escolherem a sustentabilidade como eixo central da sua estratégia terão um papel de destaque na construção de um mundo mais equilibrado e próspero para todos.