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A pandemia de COVID-19 fez com que milhões de pessoas abandonassem os seus locais de trabalho. Edifícios de escritórios, hotéis, restaurantes, centros comerciais e até escolas foram obrigados a encerrar, ficando completamente desertos. O teletrabalho tem estado no centro das atenções durante esta crise. De facto, a pandemia fez com que a implementação do teletrabalho fosse 25 vezes mais rápida. No entanto, dois anos depois, já estamos a começar a ver como vamos voltar à "normalidade", e vários especialistas assumem que um regresso total aos locais de trabalho normais nunca mais acontecerá.

Neste sentido, devemos perguntar-nos: como será o "novo" quotidiano dos técnicos do sector?

O dia pode começar no escritório ou em qualquer outro lugar do mundo, porque agora temos a possibilidade de ver o que se passa em cada edifício e verificar se todos os equipamentos estão a funcionar corretamente. Se algum equipamento, integrado na tecnologia de Gestão de Activos Físicos, tiver uma anomalia, como por exemplo o sobreaquecimento do ar condicionado, será automaticamente gerado um alarme para o técnico designado para resolver o problema. Por outro lado, se o técnico tiver dúvidas na reparação do equipamento, pode recorrer à Realidade Aumentada para o ajudar remotamente! Esta será, sem dúvida, a realidade do futuro próximo.

A maior parte daGestão Integrada de Edifícios tornar-se-á remota nas próximas décadas, mas os técnicos continuarão a precisar de estar no local para realizar algumas tarefas específicas, como a instalação de equipamentos.

Para tal, identificámos três linhas de ação que orientarão o futuro do sector:

1. Automatização das máquinas

Com a transformação digital a que temos assistido nos últimos anos, nenhum sector pode ser considerado imune à automatização. Do serviço de quartos às linhas de montagem, as tarefas manuais vão desaparecer. E como as máquinas nunca se cansam, os técnicos terão de se adaptar a infra-estruturas que possam funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, em plena capacidade. As empresas esperam que esta gestão as ajude a tirar o máximo partido dos seus investimentos. A boa notícia é que, nessa altura, a manutenção preditiva será um dado adquirido. Os engenheiros monitorizarão o equipamento à distância para prever falhas e evitar interrupções de serviço. Algumas máquinas monitorizar-se-ão a si próprias e desligar-se-ão ou farão um autodiagnóstico quando ocorrer um problema, accionando um sinal de alerta.

2. Recolha automática de dados

O equipamento será monitorizado por vários sensores, em vez de obrigar os técnicos a introduzir todos os dados manualmente. Por sua vez, a recolha automática de dados aumentará a precisão do software, que se tornará uma ferramenta indispensável para a resolução de problemas e tomada de decisões. A curto prazo, o grande desafio é centralizar as operações em plataformas integradas.

3. Revisões remotas

Não vai demorar muito para que robôs controlados remotamente tomem conta da assistência técnica das organizações actuais. Os engenheiros vão utilizá-los para acompanhar as operações do dia a dia e realizar inspecções virtuais. A mesma tecnologia pode ser utilizada para que técnicos mais experientes ou mesmo fabricantes possam participar em intervenções delicadas e dar instruções passo a passo. Para quem gere vários edifícios, será possível estar em vários sítios ao mesmo tempo, sem ter de sair da secretária. Além disso, como estamos a viver uma grave crise em termos de recursos humanos especializados, é uma solução que permitirá gerir melhor o tempo destes profissionais.

Neste sentido, podemos compreender que os engenheiros estão atualmente a fazer um grande esforço para se adaptarem à evolução do local de trabalho e às necessidades cada vez mais exigentes dos funcionários. Aqueles que abraçarem a flexibilidade e desenvolverem processos sólidos serão aqueles que moldarão a próxima renovação do local de trabalho.

Fonte:Exame

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